sexta-feira, 7 de agosto de 2009

"Poemas para a Musa Secreta"



Os ossos do verbo
Fustigam o meu pensamento
Obrigando-me a sair
Do porão da solidão
E a caminhada
- Via crucis dolorosa -
Num descortino visual
Me atirou na realidade.

Acordo-me de súbito
Vendo a sua imagem linda
Enquanto a sua imagem linda
Enquanto as palavras provisórias
Do horizonte
Se agrupam em novas histórias
Me argo-coração então
Lançando âncoras aporta no olhar
Felino e doce.
Pronto! De novo guerreando
Intimamente
Não sei o que fazer
Pra te esquecer.
O jeito é sonhar pelo impossível.

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