domingo, 9 de agosto de 2009

"Porto-Fólio"





O ruflar das asas
Do pássaro involuntário
Insinua-se com sofreguidão
No meio da frase
Abrindo um parênteses
Para que o Poeta descreva
Com enlevo o drama
Que ocupa o andar térreo
Da realidade!

O vôo célebre
Risca o azul da amplidão
Descortinada e o olho estático
Do arranha-céu espia o vácuo.
E das janelas opacas silhuetas
Pintam desenhando sombras
E se esgueiram no luar.
E o Poeta continua solfejando


A melodia do prazer e do Amor!

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