
O ruflar das asas
Do pássaro involuntário
Insinua-se com sofreguidão
No meio da frase
Abrindo um parênteses
Para que o Poeta descreva
Com enlevo o drama
Que ocupa o andar térreo
Da realidade!
O vôo célebre
Risca o azul da amplidão
Descortinada e o olho estático
Do arranha-céu espia o vácuo.
E das janelas opacas silhuetas
Pintam desenhando sombras
E se esgueiram no luar.
E o Poeta continua solfejando
A melodia do prazer e do Amor!
Atenção poetas este espaço é muito bom.confiram.
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